O julgamento do ex-presidente Lula representa a máxima expressão da luta de classes no Brasil. É o desdobramento do plano golpista da burguesia, que começou com o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, para implementar políticas econômicas que jogam nas costas da classe trabalhadora todo o peso da crise.

Como parte desses ataques os golpistas buscam estrangular financeiramente as entidades sindicais. Seja pelo fim da Contribuição Sindical obrigatória, ou pela Campanha para que os trabalhadores não contribuam financeiramente para sustentação do sindicato, quer pela pressão para não sindicalização, inclusive com ameaças, quer pela desautorização da Contribuição Extraordinária para a sustentação da Campanha Salarial.

A Contribuição Sindical (Imposto Sindical), que equivale a um dia de salário do trabalhador, era cobrado obrigatoriamente, desde a década de 1940. Com a reforma trabalhista, em vigor desde novembro de 2017, a situação mudou.

Os sindicatos necessitam de aprovação dos trabalhadores para que possam efetivar a contribuição sindical. Por essa razão, estamos realizando assembleias em toda a base sindical para decisão soberana dos trabalhadores.

Nas diversas assembleias que foram realizadas, os trabalhadores têm aprovado o desconto, por saberem da importância da sustentação financeira do sindicato.

Os trabalhadores compreenderam que a contribuição sindical ajuda a custear as despesas dos sindicatos com a Campanha Salarial, que beneficiam a todos indistintamente.

Autorização

Para os trabalhadores que já decidiram pela autorização, mesmo que não tenham participado da assembleia. Devem autorizar o desconto da contribuição sindical, de forma individual, por meio de documento específico. (www.sindpec.org.br). A guia de pagamento pode ser adquirida através do seguinte link (www.caixa.gov.br/empresa/pagamentos-recebimentos/pagamentos/grcsu)