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Nossas armas são as da democracia, reafirma Direção Nacional da CUT

14/08/2015 - 14 de agosto de 2015 às 16:49:47 - Geral
Nossas armas são as da democracia, reafirma Direção Nacional da CUT
por Direção Nacional da CUT

 

     A Direção Nacional da CUT, reunida em Brasília no dia 14 de agosto, manifesta seu mais veemente repúdio a qualquer tentativa de impeachment da presidenta Dilma, eleita democraticamente pela população brasileira, ao mesmo tempo em que expressa sua posição contrária à atual política econômica, que leva o país à recessão e penaliza a classe trabalhadora com o desemprego e a perda de direitos.

    Resistiremos ao golpe junto com os movimentos sociais e com o povo na rua no dia 20 de agosto em defesa dos direitos, da liberdade e da democracia. Faremos das campanhas salariais em curso neste semestre uma trincheira na defesa dos reajustes dos salários dos trabalhadores, dos direitos trabalhistas e contra qualquer tipo de golpe e, se for necessário, paralisaremos o país com a greve geral em defesa da democracia.

   Lutaremos contra a pauta conservadora imposta pelo Congresso, que promove o retrocesso político, o preconceito e a intolerância, retira direitos e  entrega o patrimônio público a empresas estrangeiras. Somos contrários à agenda proposta pelo presidente do senado Renan Calheiros-Levy que promove a agenda neoliberal no país. Nossa agenda é outra, em torno dela mobilizaremos a classe trabalhadora. Queremos mudança da atual política econômica. Faremos a defesa intransigente da Petrobrás, contra o projeto do Senador José Serra que altera o regime de partilha na exploração do Pré-Sal. Estaremos nas ruas e no Congresso contra o PLC 30/15 que permite a terceirização da atividade-fim, contra a lei antiterrorismo e contra a redução da maioridade penal.

    No lugar da atual política econômica recessiva, que cria condições para a restauração neoliberal e para um novo ciclo de reestruturação produtiva das empresas, que utilizará, entre outros instrumentos, a redução de postos de trabalho, a CUT defende a retomada do crescimento com base no investimento, no fortalecimento da indústria e da agricultura familiar, na ampliação do emprego, na redistribuição de renda, no combate à desigualdade e na inclusão social.

    A saída da crise é com o povo nas ruas defendendo a democracia, as reformas populares e uma política econômica coerente com o projeto vitorioso nas urnas.

 

São Paulo, 14 de agosto de 2015.