Primavera secundarista
Mais de mil escolas e outros espaços estão ocupados em todo país por estudantes, de acordo com balanço divulgado pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes). Ao todo, segundo a entidade, são 995 escolas e institutos federais, 73 campi universitários, três núcleos regionais de Educação.
Em Paulo Afonso, município localizado na região Norte da Bahia, cerca de 484 Km de Salvador, não é diferente. Os estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA ocupam a entidade, apoiando o movimento nacional, denominado Primavera Secundarista, que é contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, que foi aprovada pela Câmara dos Deputados na madrugada desta quarta-feira (26) e segue para o Senado.
Segundo a representante da comissão de comunicação dos estudantes do IFBA de Paulo Afonso, a adesão ao movimento se deu por acreditarem na importância da manifestação, para uma reviravolta para o cenário atual, “Resolvemos aderir ao movimento, pois sabemos que podemos causar impacto juntamente com as inúmeras instituições que estão sendo ocupadas e, consequentemente, mostrar resistência às medidas arbitrárias que o governo atual está tentando impor, sem ao menos ouvir a opinião daqueles que mais serão afetados por estas. E, ao mesmo tempo, conscientizar a comunidade escolar e trabalhadora municipal e regional”, comenta a representante. Os estudantes realizam uma programação extensa que inclui também, várias atividades abertas à comunidade. Os representantes do SINDPEC em Paulo Afonso visitaram a instituição em apoio aos secundaristas.
A PEC 241 propõe um novo regime fiscal para o país, em que o aumento dos gastos públicos, em um ano, esteja limitado pela inflação do ano anterior nos próximos 20 anos. A medida poderá ser revista pelo presidente da República após os primeiros dez anos. Em relação à MP do Ensino Médio, o ministério destaca que a questão já estava em discussão entre especialistas e outros setores desde 1998 e que, desde 2013, no Congresso Nacional, sob formato de projeto de lei. E argumenta que a urgência do tema fez com que o governo editasse uma MP.
APOIAMOS ESSA CAUSA. JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!
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Fotos da Ocupação: http://migre.me/vmRfx
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